terça-feira, abril 04, 2006

O Cérebro e o Sentir

O cérebro e os nossos neuróniozitos são lentos e suaves a captar a informação transmitida por uma vivência.

Geralmente, é quando se abre espaço para respirar e sentir lentamente o movimento, que a percepção deste se dá (e a tomada de consciência dele e da significância que pode ter para nós).

É quando se abranda o ritmo e se dá espaço para um movimento suave e profundamente atento ao aqui e agora, que o cérebro percepciona de forma intensa a informação que esse pulsar interno nos transmite (através do sentir).

O mesmo sucede com a comunicação, com o diálogo entre as pessoas. Se essa comunicação é muita acelarada, com respostas rompantes e sistemáticas, cada um querendo falar mais alto e depressa que o outro, acaba por ser uma comunicação que deixa poucos significados apercebidos pelo cérebro e, como tal, de pouco contribuí para a expansão da consciência.